quinta-feira, 21 de maio de 2015

Luso / Bussaco

O dia seguinte estava destinado à exploração da Mata Nacional do Bussaco com a minha amiga Cristina, no entanto o nevoeiro da manhã não me fazia acreditar que o dia pudesse vir a melhorar. Enganei-me!!

A Mata Nacional do Bussaco é uma área protegida localizada na Serra do Buçaco, freguesia de Luso. É candidata a Património Mundial da Humanidade. A vegetação é proveniente de vários locais do mundo e foi plantada pela Ordem dos Carmelitas Descalços nos primeiros anos do século XVII, encontrando-se delimitada pelos murros erguidos pela ordem para limitar o acesso a mata. Aqui podemos encontrar várias espécies de árvores e plantas, como por exemplo cedros, abetos, loureiros, faias, ulmeiros, sequóias, tílias, acácias, fetos gigantes, freixos e outros. 
Para além desta herança paisagística e botânica, os frades também deixaram uma herança arquitectónica e cultural que se traduz no Convento de Santa Cruz, várias capelas, ermidas, fontes e portas. 

A entrada a pé na mata é gratuita, nós levamos um carro e pagámos 5€. O bilhete é válido para o dia todo e pode-se sair e voltar a entrar. Os horários e preços podem ser consultados na página da Fundação da Mata do Bussaco.
Depois de estacionado a carro, começámos a nossa visita. Mesmo à nossa frente estava o Convento de Santa Cruz.

O Convento de Santa Cruz foi fundado em 1628 após D. João Manuel, bispo de Coimbra, ter doado aos Carmelitas as terras do Bussaco para que aí construíssem um mosteiro. Para além de construírem o convento, também abriram caminhos pela mata e edificaram onze ermidas para se devotarem à oração.

Juntinho ao convento encontra-se o Palácio do Bussaco, actualmente o Palace Hotel do Bussaco. Mesmo envolto em tanto nevoeiro, dá para perceber por que é considerado um dos mais belos e históricos hotéis do mundo. 
Como o nevoeiro não convidava a grandes sessões fotográficas, decidimos entrar na mata. 

Este passeio foi em Julho de 2013 e em Janeiro desse mesmo ano houve uma forte tempestade e algumas árvores da mata foram derrubadas, meses depois, algumas dessas árvores continuavam caídas. 

Não deve ter sido uma tarefa nada fácil remover aqueles troncos. 
Como disse antes, caminhando pela mata, é possível encontrar várias fontes, ermidas, capelas e portas. 

Fonte da Samaritana.

Portas de Coimbra.
À entrada das Portas de Coimbra encontram-se expostas duas bulas papais, a primeira do Papa Gregório VIII, datada de 1622, proibindo, sob pena de excomunhão, a entrada de mulheres na Mata, e outra do Papa Urbano VIII, datada de 1643, proibindo, igualmente sob pena de excomunhão, maus tratos ou cortes ao arvoredo, e que constitui um dos primeiros documentos de protecção ambiental existentes em Portugal. - in: http://www.bussacopalace.com/pt/floresta-do-bussaco.html

Capela do Caifaz.

Um dos lugares mais encantadores da mata é a Fonte Fria. A cascata que desce os 144 degraus da fonte, é alimentada por 6 nascentes que existem na mata. 
Esta linha de água segue para o Vale dos Fetos. 

Este nome, Vale dos Fetos, deriva de um conjunto de fetos, do tamanho de árvores, que se encontram neste local. O arruamento do Vale dos Fetos foi construído em 1887-88.

Passámos a manhã a passear pela mata e quando já era hora de comer qualquer coisa, voltámos ao Luso para almoçar. Depois de comermos uma bela pizza e depois do sol ter decidido aparecer, regressámos à mata para uma desejada sessão de fotos junto ao palácio. 

Apenas algumas horas separam esta foto da anterior com nevoeiro. Valeu a pena a espera. 
O Palace Hotel é uma edificação neomanuelina, construída entre 1888, ano da aprovação do projecto de Luigi Manini, e 1907.
Já depois da Extinção das Ordens Religiosas, D. Maria Pia pretendeu criar neste espaço um palácio real, que rivalizasse com a Pena, mas os planos acabaram por não se concretizar e o então Ministro das Obras Públicas, Emídio Navarro, muito ligado ao Buçaco, propôs a construção de um palácio do Povo, ou seja, um hotel (ANACLETO, 2004, p.66). 

Para tal, encarregou o cenógrafo Luigi Manini, que terminou as primeiras aguarelas em 1886. O plano foi aprovado em 1888 e as obras tiveram início ainda nesse ano. A antiga igreja, em torno da qual se encontravam as primitivas celas, foi conservada no seio do novo edifício, bem como algumas das estruturas conventuais. - in: http://www.fmb.pt/index.php/es/2012-03-14-16-37-08/conheca-a-mata.html?showall=&start=9
O palácio é considerado o último legado dos reis de Portugal e foi aqui que se realizou a última cerimónia oficial da monarquia portuguesa, aquando da comemoração do centenário da Batalha do Bussaco, a 27 de Setembro de 1910. Uns dias depois deu-se a implantação da república e o rei partiu para o exílio. 

Por falar na Batalha do Bussaco, fora dos muros da mata, encontra-se o Monumento Comemorativo da Batalha do Bussaco. Na base encontra-se uma coroa de bronze descerrada por D. Manuel II em 1910, durante as comemorações do centenário da batalha. 

O passeio terminou na Cruz Alta. 

A Cruz Alta é o ponto mais alto da Serra do Bussaco. Do alto dos 547 metros, tem-se uma vista privilegiada da paisagem do Bussaco. 

Num dia claro a vista pode alcançar o Oceano Atlântico (a Oeste), a Serra da Estrela (Sudeste) e a Serra do Caramulo (Nordeste). 

Este foi sem dúvida um belo passeio e não posso deixar de recomendar uma visita ao Luso e em especial à Mata do Bussaco. 
Uma última nota, quem quiser explorar a mata com mais tempo e mais detalhadamente, pode escolher um de vários percursos pedestres, deixo aqui algumas ideias. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Luso / Bussaco

Estou sempre a pensar em viagens e nos intervalos das grandes viagens, tento fazer umas escapadinhas por Portugal. Como trabalho ao fim-de-semana, tento aproveitar as folgas durante a semana ou então, troco uma folga e assim consigo 2 dias para ir passear. Nos dias 18 e 19 de Julho de 2013 fui até ao Luso e Bussaco. Já lá tinha ido há muito, muitos anos, durante um passeio da escola primária!!! 

No dia 18, depois do trabalho, acho até que pedi para sair mais cedo, fui apanhar o comboio regional até ao Luso. Fui a única a sair lá e tinha 2 taxis à espera de clientes. Apanhei um deles e pedi para me levar até à Residencial Imperial. Depois de me livrar da pouca bagagem que levei, fui passear pela vila. 

Pertinho da residencial fica a Fonte de São João, também conhecida como Fonte das 11 Bicas. 

Das bicas desta fonte sai a afamada Água do Luso. Contudo há regras de acesso e utilização. Não me lembro bem delas mas acho que cada pessoa só pode levar um determinado nº de garrafões e só podem usar uma bica para os encher. 
A fonte envidraçada e permite ver a nascente da água. Data do século XX e já sofreu várias alterações. Um bocadinho mais velha é a Capela de São João Evangelista que se encontra no mesmo local e que data do início do século XVIII. 

Para além de matar a sede, a Água do Luso também possui suas qualidades terapêuticas, conhecidas desde o século XVIII, e é utilizada no tratamento de problemas renais, respiratórios, patologias dérmicas e outros.

Em 1852 D. Maria II doou 100$000 reis para a construção dos futuros banhos e nesse mesmo ano foi fundada a Sociedade para o Melhoramento dos Banhos de Luso. 
Com o objectivo de reabilitar e requalificar as Termas do Luso, a Malo Clinic e a Sociedade da Água do Luso, juntaram-se numa parceria e daí nasceu a MALO CLINIC TERMAS LUSO Thermal & Medical Spa. 

Não é que não me apetecesse mas não fiquei para nenhum tratamento. Em vez disso continuei o meu passeio e fui até ao Parque do Lago

Este parque é um espaço bem agradável. Existem várias árvores, bancos e é possível pescar no lago. Na zona do parque há um parque de merendas, um parque infantil, uma cafetaria e um restaurante, piscinas municipais, campos de ténis e um pavilhão gimnodesportivo. 

Gostei deste recanto. 

Não vi quanto ficava uma noite do Grande Hotel do Luso mas certamente seria mais do que eu estaria disposta a pagar. Este hotel foi mandado construir pela Sociedade da Água do Luso quando o seu presidente era Bissaya Barreto. O projecto ficou a cargo de Cassiano Branco, a construção iniciou-se em 1938 e foi inaugurado em 1940. 

Quando começou a escurecer fui descansar para o meu quarto e mais tarde jantei no restaurante da residencial. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Holanda (2015)

Como disse no início, esta viagem à Holanda foi a minha 1ª viagem sozinha fora de Portugal. Pensei bastante antes de ir, troquei ideias com algumas pessoas e fiz alguma pesquisa. O meu principal medo era se me conseguiria desenrascar sozinha caso acontecesse algum imprevisto. Não aconteceu nada de extraordinário, não me perdi, ninguém me assaltou, nem fui atropelada por bicicletas. 
A Holanda acabou por ser uma escolha segura para esta 1ª viagem a solo. O país não é grande e existe uma boa rede de transportes, o inglês é falado por grande parte da população e claro, ter algumas amizades no país, fez-me sentir mais segura. 

Nisto de viajar sozinha gostei de poder fazer as coisas à minha maneira sem depender ou estar à espera de alguém. Nunca me senti sozinha nem aborrecida. O mais estranho mesmo era ter de comer sozinha mas quanto a isso, já me vou habituando.


Quanto ao país em si posso dizer que gostei e espero voltar, ainda há uns quantos locais que gostaria de visitar e outros a onde quero voltar, como por exemplo Amesterdão, Marken e Zaanse Schans. 

O que gostei mais: Kinderdijk, Delft, Zaanse Schans, os stroopwafels, andar a pé em Amesterdão, comboios para todo o lado e a toda a hora....
O que não gostei: ter de pagar mais por comprar os bilhetes de comboio na bilheteira, ter de pagar pelos mapas nos postos de turismo e o preço dos postais e selos.

Voltarei a viajar sozinha? Claro que sim, aliás, fiquei cheia de vontade de o voltar a fazer, ficar em casa por falta de companhia não é opção. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Holanda (2015) - Dia 5 * Marken & Volendam

Depois de Zaanse Schans seguimos para Marken. 
Marken já foi uma ilha. No século XIII separou-se do continente após uma tempestade e só voltou a estar ligada a terra firme depois da construção de um dique em 1957. 
Também gostava de ter passado mais tempo aqui.  

As suas casinhas de madeira são mesmo muito bonitas, algumas delas estão classificadas como monumentos.

As casas estão construídas sobre estacas para as proteger das cheias. 

O principal objectivo desta curta passagem por Marken era mesmo a visita a uma fábrica de tamancos de madeira. Durante esta visita, o Sr. Bart explicou-nos como se fazem os tamancos, desde a escolha e preparação da madeira até à pintura dos tamancos. 
Estes tamancos são um dos símbolos do país e ainda são usado nas partes rurais do país. São usados por pessoas que trabalham na agricultura ou jardinagem uma vez que são óptimos para caminhar em terreno lamacentos. São feitos de diferentes tipos de madeira, como por exemplo choupo e salgueiro.  
Ao longo dos séculos os tamancos têm sido usados por trabalhadores como roupa de protecção. Na verdade, os tamancos foram certificados pela União Europeia como sapatos de segurança uma vez que eles podem proteger de  objectos pontiagudos e pesados e ácidos concentrados.

Para terminar esta visita, apanhámos um barco e seguimos para Volendam. Confesso que não achei esta aldeia nada de especial, bem, o tempo cinzento e frio não inspirou a grandes passeios, talvez me tenha escapado algo. 

Volendam é uma aldeia de pescadores e diz-se que lá se come o melhor peixe do país. 

O velho dique é usado como rua principal, onde se encontram bares, restaurantes, muitas lojas de souvenirs e até uma fábrica de queijo que nós fomos visitar. 

Depois de terminada a visita, voltámos a Amesterdão. Antes de ir buscar a minha mochila à estação, ainda andei um pouco pelo Red Light District com um casal de brasileiros que conheci durante a visita às aldeias. Depois fui ao supermercado comprar "mantimentos" para aguentar a longa noite no aeroporto, fui comer um Big Mac ao MacDonalds mais próximo, ainda comprei uns últimos souvenirs e depois lá apanhei o comboio para o aeroporto. O voo era no dia seguinte às 8 da manhã. 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Holanda (2015) - Dia 5 * Zaanse Schans

O sol fez realmente muita falta neste último dia de viagem. Tenho mesmo que voltar a Zaanse Schans com bom tempo e mais tempo. 

Chamam-lhe aldeia típica mas Zaanse Schans é um museu ao ar livre. Apresenta a arquitectura tradicional da área, as casinhas verdes em madeira, moinhos e oficinas de artesanato. É uma das principais atracções turísticas da Holanda e recebe milhares de turistas todos os anos. 
A maior parte dos edifícios foi trazido de outros locais da região e depois restaurados. A ideia foi criar uma aldeia típica holandesa do século XIX. 

Há dezenas e dezenas de anos, existiram centenas de moinhos nesta região, em Zaanse Schans podemos visitar 6 moinhos ainda em funcionamento. Nesta foto estão o De Zoeker, à esquerda, o De Kat no centro e que foi o que eu visitei e o verde é o De Gekroonde Poelenburg. O primeiro produz óleo, o do meio pigmentos de cor e é o único moinho no mundo a fazê-lo e o verde é uma serração.  

Outra foto com o De Gekroonde Poelenburg e o De Kat mais atrás. 

Estando em Amesterdão é fácil chegar a Zaanse Schans. Na Centraal Station podem apanhar o comboio ou autocarro. Indo de comboio apanham o que vai em direcção a Alkmaar e saem em Koog-Zaandijk, a viagem dura 17 minutos. Depois andam um pouco (15 minutos) e seguem as placas até Zaanse Schans.  
Se preferirem o autocarro apanham o 391 da Conexxion, que sai de 15 em 15 da plataforma E. A viagem demora 40 minutos e custa 5€. Os bilhetes podem ser comprados directamente ao motorista. 

domingo, 3 de maio de 2015

Holanda (2015) - Dia 5 * Amesterdão

O meu último dia na Holanda começou bem cedo e foi muito longo. Neste último dia tinha pensado em regressar a Amesterdão mas como no dia seguinte o voo de regresso a Lisboa era muito cedo, decidi não reservar alojamento e passar a noite no aeroporto, ou seja, o dia ia ser mesmo muito longo. Para me manter ocupada e não me aborrecer lembrei-me de procurar visitas guiadas pela cidade e arredores. Acabei por encontrar este tour que para além de uma visita guiada por Amesterdão, incluída também visitas a Zaanse Schans, Marken e Volendam. Achei perfeito. 

Deixei Roterdão por volta das 7 da manhã. Neste último dia não paguei bilhetes de comboio, isto porque esse dia era o dia do livro e se tivesse comprado um livro nesses últimos dias, era oferecido outro livro e esse livro servia de bilhete de comboio, bastava apresentá-lo ao revisor. Em não comprei nenhum livro, mas a Astrid, que foi quem me falou disto no dia anterior, comprou um e deu-me que lhe deram na loja, para eu apresentar nos comboios. Poupei uns 20€ e agora tenho um livro para ler em holandês!! 

Chegada à estação de Amesterdão voltei a deixar a mochila nos cacifos e dirigi-me rapidamente ao ponto de encontro da visita, na agência Lindbergh Travel, na Avenida Damrak.
Quando reservei a visita pensei que seria uma visita guiada a pé pela cidade, só uns dias depois é que li nos comentários que seria uma visita de autocarro pela cidade. Não era bem o que eu esperava mas já era tarde para cancelar. Valeu a pena por todas as informações sobre a cidade. 

A visita começou e o guia foi contando a história da cidade e de alguns edifícios. Esta é a Montelbaanstoren, uma torre defensiva construída em 1516 para defender as docas e os estaleiros. Hoje em dia é a sedo do Waterkantoor, o gabinete municipal que controla o nível das águas.  
O autocarro passou por outros locais da cidade e depois seguiu para os arredores. 

A nossa 1ª paragem foi para ver o Riekermolen, um moinho que data de 1636. Perto do moinho está uma estátua de Rembrandt. 

De regresso ao centro da cidade fomos visitar a fábrica de diamantes Coster que fica mesmo muito perto da praça Museumplein, Praça dos Museus. Durante a visita foi-nos explicado o processo de lapidação dos diamantes, os vários tipos de corte e depois vimos uns quantos diamantes. 
Depois desta visita cheia de brilho, tivemos algum tempo para ir comer e no meu caso, ir tirar fotografias. Como o Rijksmuseum era já ali, claro que tinha que tinha de ir tirar umas fotos. O Rijksmuseum é o museu nacional da Holanda e dedica-se às artes e à histórica. 
Depois das fotos e do almoço, a visita seguiu para Zaanse Schans. 

sábado, 2 de maio de 2015

Holanda (2015) - Dia 4 * Gouda

E ao 4º dia o bom tempo abandonou-me. O dia nasceu cinzento mas eu tinha encontro com as minhas amigas, a Astrid, a Leonie, a Tjitske e a Jetske em Gouda. Apanhei o comboio mais uma vez. O bilhete de ida e volta para Gouda a partir de Roterdão custou 9.80€. 

Quem gosta muito de queijo com certeza já ouviu falar em Gouda. É nesta cidade que se produz o queijo gouda que é um dos principais produtos de exportação do país. No verão (entre Abril e Agosto), todas as semanas, às quintas feiras, realiza-se o mercado de queijo. Eu estive lá durante um mercado, mas não o de queijo. Foi um bocadinho chato porque o centro da cidade estava cheia de gente e a Praça do Mercado estava cheia de tendas, não consegui tirar fotos em condições. 

Bem no centro da Praça do Mercado está o edifício da antiga Câmara Municipal, Stadhuis. Foi construída entre 1448-1450 e é uma das câmaras góticas mais antigas do país. 

A igreja Sint Janskerk também é um edifício gótico e é dedicada a S. João Baptista, o santo padroeiro da cidade.  Foi construída entre os séculos XV e XVI e é conhecida pelos seus vitrais. 

Na Holanda há moinhos por todo o lado e em Gouda também os há. Este aqui visitei por dentro. É o Molen 't Slot, moinho no castelo. Tem este nome porque foi construído, em 1832, nas fundações de um castelo que ali existiu e foi demolido em 1577. 

Esta visita a Gouda foi mais para encontrar as minhas amigas, contudo tenho pena de não ter visto mais da cidade, especialmente os edifícios da Praça do Mercado que estavam meios escondidos por causa das tendas do mercado. 
O queijo da cidade é famoso mas os stroowafels também não o são mesmo e são deliciosos. Uma maravilha. Adorei.